sábado, 15 de março de 2008

"Sê-lo"

Numa altura em que se tolera quase tudo e mais alguma coisa, faz-me confusão o "recuo" do beijo, seja ele com ou sem língua, seja ele de 20 segundos ou de 10 minutos... Faz-me confusão o beijar-se no primeiro encontro e desencontrar-se o beijo a partir do primeiro mês de "convivência assumida". Não sei se é uma questão de moda, se é uma questão de "estilo"... Mas que me faz uma enorme confusão aquele beijo tipo "passe" que acontece "quase" apenas quando os amigos gritam em coro "-Beija! Beija!", lá isso faz-me... E faz-me confusão principalmente por causa daquela parte do "entretanto" em que cada um dos dois vai para (sua) casa a deseja-lo, a pensa-lo, a senti-lo por antecipação... Isto sem esquecer a outra parte; a da efectivação que transporta os personagens como que num efeito "triplo red bull",... pelo menos nas primeiras horas, julgo eu.

Eu não passo sem um beijo, seja ele mais Francês ou Lituano, mas o beijo, quando sentido e não fotografado, é uma espécie de selo de garantia de que continuamos a querer os outros lábios.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Shame on me

Sou daquelas pessoas que, poucas vezes - felizmente, entra em litígio com a sua consciência. Hoje foi um desses dias, tive uma dessas lutas, foi complicado perdoar-me...
A história é demasiado simples e não é virgem para ninguém. Ao encaminhar-me para o carro deparei com o corpo de um gato estendido a uns 50 metros no meio da rua, ainda mexia... Por ele passavam carros que, delicadamente, se iam desviando sem parar... E o gato ali ficou, a morrer, a sofrer, a culpar-me por também nada ter feito.
Lembrei-me de uma outra vez em que passei por cima de um gato e ao olhar pelo retrovisor fiquei feliz por ele se ter levantado e corrido para fora da estrada que atravessara inadvertidamente.
A minha viagem foi feita com "auto-insultos" e "auto-convencimentos"... Quando regressei à mesma rua duas horas depois, o gato lá estava... sem vida. Desviei o carro com delicadeza e voltei a insultar-me, certo porém, que nada poderia ter feito além de tentar fazer.
(o gato não se salvaria dada a forma como se apresentava e o mexer já nada tinha a ver com vida)

terça-feira, 11 de março de 2008

Corrente de Ar


Hoje opto por lançar mais uma polémica que, sublinhe-se, nem sempre condiz com a opinião do "visado" mas facilmente é anexada pela mesma pessoa à "porta do vizinho". Falo da fidelidade e das correntes com que se alinhava o acordo em forma de promessa com validade dúbia.

Obviamente que todos querem ser fieis, todos querem fidelizar... Mas também todos desejam morder a maçã de preferência "oca" - nem que seja por instantes ou em sonho circunstancial. Tudo depende das perspectivas, dos acordos, das responsabilidades e, não menos importante, da lei da "oferta e da procura".

Mas o que mais me incomoda é o não saber usar a balança para "medir" o tamanho das correntes e não se aprender com as "queimadelas" da vida. É que por mais cadeados que se juntem, há sempre uma chave pronta a abrir toda e qualquer fechadura... Bem, aqui alto e pára o Baile, é que se a porta estiver fechada não é preciso fechadura e, por consequência, não há chave que a abra.

É por estas e por outras que o melhor mesmo é não deixar a porta "entreaberta", não vá uma "corrente de ar" matar a "minhoca", seja ela feminina ou masculina.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Talvez

Algumas das pessoas que se dão ao trabalho de passar aqui pelo "Talvez" não reparam no título do Blogue... Há que reparar, ele foi "eleito" com esse intuito, ser o "talvez" daquilo que me vai passando pela mente, sem nunca ser um "sim", um "não" ou um "nim".
Basicamente, o "Talvez" tenta ser uma forma algo humorada de, através das palavras, provocar reacções em quem o lê, sejam elas concordantes ou não... Nesse pressuposto, convém lembrar que o "escritor" também não tem que concordar com a totalidade do que escreve, ele apenas tenta usar as palavras para - também através de alguns exageros, questionar e questionar-se sobre se algo é mais assim ou mais "assado"...
Apesar de assinar tudo o que escrevo, não sublinho ou concordo com todos os termos ou expressões do que aqui vou debitando em forma de provocação. Apenas decido "pintar" o texto com palavras mais "berrantes". Pode parecer uma incoerência mas a isso respondo com um sorridente... Talvez.

terça-feira, 4 de março de 2008

Antigamente

Que "o mundo já não é o que era" é o que mais se ouve ao virar de cada "surpresa social"... E em função da ilustração deste texto, chego à (talvez!) conclusão que uma das razões para o crescente número de relações homossexuais femininas se prende com a necessidade de encontrar um parceiro que, mais do que sexual, seja amigo.
O carinho e os afectos estão em desuso e o homem tenta cada vez mais mostrar ser macho ostracizando qualquer tipo de "bichice". Do outro lado há os que mudam de "armário" e tentam criar um mundo paralelo onde as mulheres são meros figurantes por conveniência.
Obviamente que com esta escrita não quero ir para a discussão das sexualidades mas sim usar uma delas como pretexto para explicar o cada vez mais em voga fenómeno das mulheres solteiras por... "necessidade".
Sei que há desculpas em forma de carreira, em forma de emancipação, liberdade financeira e "diabo a quatro"... Mas, por outro lado, muitas das mulheres "mudam de equipa" não só pelo facto de o homem parecer um animal em vias de extinção mas sim porque nos "passeios a duas" acabam por criar condições e confissões emocionais que dão azo a "abraçar" novos caminhos a dois, neste caso; a duas.
A culpa? Não sei, deve ser nas novelas,... pelo menos é que ouço dizer pelas vozes do "antigamente".

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Mãos para que te quero...

Aparentemente, dar as mãos é vergonhoso ou demasiado íntimo para se fazer em público. Um dia destes, os casais andarão com uma espécie de matrícula ao pescoço para que, em grandes aglomerações de pessoas, possamos identifica-las como partes de um "duo" que tantas vezes anda a "km" de distância, um do outro.
Será que é uma questão de higiene ou será comodismo em forma de anúncio de liberdade?
Naquelas visitas aos centros comerciais fico sempre com a sensação que anda toda a gente "livre"... É mais estranho ainda quando, de certeza, antes de juntarem as mãos isso era o que mais desejavam.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Dinheiro Acolchoado

Onde se guarda o dinheiro nos dias que correm? Ainda haverá quem o guarde debaixo do colchão, entre as páginas da bíblia, dentro de um bule de chá ou no sutiã?
Sei que a grande maioria já respondeu que não é guardado em lado nenhum pois, não o há e quem o tem guarda-o no anonimato de uma off-shore instalada numa ilha de 3 metros quadrados.
Efectivamente, e com a lupa do estado, já se perdeu o hábito de esconder o dinheiro, as poupanças, aquela "religiosidade para uma necessidade" baptizada de "nunca se sabe".
Enfim, somos uma cambada de "tesos" que só regressa a esse velho hábito de "esconder as notas" quando viaja e precisa levar dinheiro vivo com receio de que o multibanco lá do sítio não funcione. E, nesses casos tão isolados, até parece que recorremos à "corporaciòn dermoestetica" aumentando o "enchumaço", seja em versão feminina ou masculina.
Isto, claro está, se não for o cartão de crédito a convidar-nos aumentar o dívida pessoal.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

E o macaco sou eu?!

Esta sociedade está cada vez mais virada para as macacadas. Por um grão de protagonismo não falta quem se pinte de palhaço e se dê ao luxo de roubar o "ramo" ao parceiro do lado. É tudo uma questão de visibilidade e necessidade quase vital.
Esta nova lei da selva em que mergulhamos de cada vez que ligamos uma qualquer "tertúlia" escrita ou televisionada está a corropmper os verdadiros artistas, as verdadeiras personalidades, os autênticos "títulos".
Há muito que o desrespeito passou a perna à dignidade a troco de uma fotografia "tipo-passe", independentemente dos resultados.
Um cantinho que seja numa revista já vale um "ego" do tamanho da ponte Vasco da Gama e, com ele, trata-se logo de vender às escondidas o "macaco do lado", como paga pela hipótese de novo "flash".
Pode parecer confuso o que escrevo mas, se se soubesse o que se faz para se ser "fotografia" num qualquer canto de revista, entender-se-ia o porquê de tantos "pseudo-colunáveis" aparecerem de perfil e não de frente. É que é preciso muita lata para "fazer e acontecer" à custa das "macacadas dos outros", sejam elas da Gucci ou da Feira de Custóias.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Amor em Fila

Hoje é o tal dia de levar a namorada (oficial) para aquelas filas infindáveis de restaurante. É o dia de pagar "couro e cabelo" às floristas ou comprar um qualquer "gift" no shopping mais "à mão" com um bónus de mais 50% a 100%.
Mas o que mais me "choca" é aquele percurso de horas até à mesa estratégicamente "geminada" às outras onde os pratos "não esgotados" já estão preparados e chegam em tempo recorde... Sim, convém não esquecer que estão mais umas centenas de casais a rezar para que se ceda rapidamente o lugar - e o restaurante agradece.
Tudo isto já aconteceu comigo, mas há uma excepção,... e é essa que me leva a escrever.
- Já repararam que 90% dos casais mal trocam uma palavra em todo o jantar?
O "momento solene" do dia dos namorados mais parece uma promessa sem vontade, um "casamento armado em divórcio", um "ir para dizer que se foi"...
É triste ver como anda pelos "restaurantes da amargura" o namoro dos dias que correm... E as filas dos restaurantes nesta noite são um excelente barómetro, acreditem.
Com sorte, escrevia alguém, depois da sobremesa, do café, da rosa e da fotografia em ritmo "speed metal", lá chegará a altura de "trocar uns mimos" assim que os vidros do carro embaciem e aumentem a distância de 20 cms da viatura do lado... Caso contrário - e é o que acontece na maior parte das vezes, sai aquele: "- Amo-te muito, toma-lá-dá-cá, estou cansado e amanhã é dia de trabalho..."
Ahh, bom jantar,... ou façam como eu, é que domingo também é dia.
(note-se que a imagem escolhida é um coração em forma de gelo assente em dois galhos,... mas o objectivo é repararem no gelo e não nos coitados dos galhos)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Mas...

Cada vez mais tapamos os olhos, cada vez mais colorimos o que é mais cinzento, mesmo sendo nós um pôvo mesquinho com a mania de colocar defeitos em tudo e, como não poderia deixar de ser,... no "vizinho".
Já repararam que se a conversa for "falar bem" abanamos quase inconscientemente a cabeça a concordar enquanto o dito cérebro tenta encontrar algo que sirva para, em segundos, argumentar que... "é bom mas afinal..."
Por vezes penso que somos o pôvo dos "mas", o pôvo dos "não é bem assim", o pôvo do "se virmos bem"... Se virmos bem?!? Mas que lata temos nós para ir do 8 ao 8000 mais rápido do que qualquer TGV?!? E tudo porque "há sempre um coitadinho mais coitadinho" do que nós porque, se levantarmos a barriga, somos uns autênticos Reis... Sim, principalmente porque já vimos isto, conhecemos o primo do tio que conhece aquele e temos a certeza de estar certos porque "ouvimos falar que..."
Bem, com tudo isto, quase me apetece dizer que vemos demais naquilo que pensamos ter ouvido... e o "coitadinho" que não nos apareça numa conversa pois, até pode ser um anjo, mas há-se acabar como um demónio,... coitado.

Virou

Acho que as pessoas andam cada vez mais tristes por causa da falta de "festa"... Falta animação da "pura", da verdadeira, daquela que não precisa de raios laser nem de "pompa e circunstância"...
Há umas décadas atrás, com menos dívidas e stress - é certo, as pessoas divertiam-se mais, divertiam-se a valer com qualquer motivo de festa. Nem que fosse para celebrar a ida do "Castanheira" para a tropa...
Hoje, mesmo com convites em papel dourado, com angariação de "ajuntamentos" coloridos sob a batuta de um profissionalismo de objectivos, sinto que as pessoas já não se divertem, já não vão tão felizes para casa... Vão é com mais "álcool" e preocupadas com as brigadas de trânsito.
Sei que são outros os tempos, são outras as pessoas, são outras as "imagens", são outros os "clichês", mas... Festa é Festa, e venha ela.
E, por incrível que pareça, os locais onde sinto que ainda há mais festa (da rija!) continuam a ser os "bailaricos" de música de cassete pirata com a banda da cantora desafinada que namora com o teclista que também é barbeiro e que, por sinal, é primo do tipo que empresta as colunas de som... É que; nem que seja para rir um pouco, convenhamos que há mais festa (da rija, repito!) à custa de uma "rapidinha" (cerveja) do que ao sabor de um "flut" de Moêt et Chandon.
E ainda dizem que não faltam festas... Festas não faltam, pelos vistos faltam é "rapidinhas"...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Companhia

Sempre ouvi dizer que o mal de muita gente está nas companhias. O rapaz era um santo até... e a rapariga era um anjo até...

Se assim é, todos são santos e anjos e as companhias é que deveriam pagar as facturas, certo?!

Claro que está errado. Se os visados entendem que as companhias "sabem mais que o Papa" só têm que puxar pelos próprios neurónios e ir pregar para outras dioceses... Mas não, os pais, os amigos, os tios, os cães e inclusive os juizes entendem que as companhias são atenuantes importantes no comportamento de quem quer que seja, inclusive no das companhias das companhias.

E é graças a estes filosofias de avaliação cega que uma maçã apodrece por causa das outras, mesmo que estejam sãs.

No meu tempo resolviasse tudo com um estalo, independentemente da companhia.

O "sinto".

Cá está uma imagem das muitas que circulam pelos e-mails encadeados que despertou a minha atenção... Examinem bem.
Já está?!?
Então agora falemos um pouco das cuecas de castidade que foram "lei" ao longo de séculos. E hoje será que ainda existem? Devem custar "os olhos da cara" mas, estou certo que ainda funcionam como "cofre forte" para muitas jóias de coroa descartável.
Numa sociedade cada vez mais virada para o sexo dos "demónios" há quem brinque com estas coisas sérias e, se calhar, bem. Porque o sexo (fiel!) não está nas cuecas, calcinhas ou ausência delas mas sim na mente de quem as "usa".
Por isso é que; mais do que um usarname falso, uma password paga a peso do "couro" ou um "tecido inviolável", há que valorizar o sentir em vez daquilo que a "publicidade oferece".
A oferta é cada vez mais forte, aguerrida, convincente e sem olhar a pormenores cativantes... Por isso, no meu caduco entender, sorte têm os que resistem às "falsificações" em prol do "sinto" de qualidade, e sem recurso ao "aloquete" da desconfiança.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Nariz

Nos dias que correm, entendo eu, devia haver menos "cheiro a queijo"... Ainda não percebi se é uma nova política para combater os metrossexuais ou para manter viva a virilidade do macho latino, mas que não falta "queijo Francês" por tudo quanto é canto, lá isso é uma verdade.
Incomóda-me mais nos restaurantes, aquele "brize" servido pelo braço que trás o prato... Dá logo vontade de ficar constipado,... É que não podemos abandonar o apetite justificando o que é injustificável.
Enfim, por mais Rexonas ou Impulses que se anunciem, chego à conclusão que o problema é mesmo do olfato, por exagero ou por defeito.
Bendito Axe!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Ver

Todos queremos Paz, todos desejamos casas para todos, todos queremos o bem universal, parar as guerras, a fome, o desrespeito pelos animais e mais umas mil e trezentas campanhas que assinaríamos se não tivessemos que ter o trabalho de "perder" 2 minutos a ir buscar o bilhete de identidade para dar o número ao manifesto.
Somos efectivamente bons nas palavras e maus nos gestos... Bons no ver na TV e defender com unhas e dentes uma dor que nos entra pelos olhos a dentro e maus no olhar para o lado e não ver quem passa fome, quem precisa de nós, quem também existe.
Sei que há a velha história da cana para ensinar a pescar e do "quem quer faz por isso" mas... e o resto?
Doi-me tanto esta auto-falha denominada "cegueira por ausência"... Mas, no fundo, o que fazemos verdadeiramente para a contrariar?! Deixamos de comer uma sobremesa para matar a fome a um faminto? Deixamos de nos matar com cigarros para dar uma vacina salva-vidas? Deixamos de andar de carro 100 metros para vestir uma criança de rua? Deixamos de comprar na Zara para dar um lápis a alguém que vive do outro lado do muro?
Por este andar, estou a chamar-nos hipócritas, esbanjadores e outros palavrões... Mas vou ficar-me pelo "cegos", porque, efectivamente, é aquilo em que nos transformamos de cada vez que saímos à rua... para não ver.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Obrigado.


Alguns dos visitantes deste Blogue "periférico" perguntam-me porque não respondo a quem nele, sempre com esse cuidado, comenta os textos que por aqui vou "desfilando",... Há mesmo quem refira que é um mau caminho e que as pesoas apreciam comentários aos seus comentários,... Sei que sim, e eu sou uma dessas pessoas em todas as visitas que faço na Blogosfera...
No entanto, convém referir que o "Talvez" surgiu - como o título sugere, para "provocar" consciências, estados de espírito, opiniões, sensações... SEM resultado FINITO. Eu próprio não sei se amanhão concordarei com o que escrevi quase sem pensar, no sabor do momento, no instinto do pensamento... Por isso; optei por este título, por este Blogue mais "alternativo"... enquanto que, no Essências, adopto uma postura mais "eclética", mais "impessoal", mais "brincalhona",... sem esquecer de contrabalançar com outras formas de "provocação positiva"... sempre que escrevo um texto ou um poema mais sério, mais alerta, mais "grito", mais "sangue"... mais "lágrima".
A Blogosfera dá-nos esse prazer, o de ser e acontecer de forma mais ou menos pensada, tentando - e falo por mim, não fugir ao ser que efectivamente se é.
Portanto, a todos os que aqui comentam,... Muito Obrigado e... Aceditem que vos leio "de fio a pavio" e com imensa vontade de comentar o que comentam... Mas, para já, vou "conter-me" e continuar a "saborear" o que as palavras provocam... sem decisão final.

Se calhar...

Nas minhas viagens pelos Blogues dos outros deparei-me com um comentário da Mimo-te que me fez... Parar.

Ela, muito mais conhecedora do que eu, diz que sente que a Blogosfera está mais positiva e que isso é fantástico.

Concordo com a Mimo-te, e só tenho alguns poucos meses deste vício que é comunicar estados de espírito, pensamentos, ideias, opiniões, provocações saudáveis,... experiências sonhadas, imaginadas ou vividas.

Se calhar, daqui a uns tempos, quando me insultarem ou tiver que bloquear os meus Blogues a terceiros indesejados pensarei de outra forma. Se calhar, daqui a uns tempos, quando decidir fechar os meu Blogues terei uma opinião bem diferente...

Mas hoje, a esta hora, sinto que a Mimo-te tem razão, e nestes 5 meses tenho extraído momentos deveras interessantes. Talvez o escrever, ler e ser lido sejam novas Essências que completam este momento... Positivo e Fantástico.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Fada

É ridicula esta mania de que as fadas são só para as meninas de tenra idade, as sonhadoras de vão de escada, as equilibristas de um qualquer manicómio...
Porque não, de quando em vez, acreditar numa fada que nos leve pela mão e nos transporte para um caminho mais brilhante, um terreiro mais saudável, um jardim menos politizado?!
Se a minha fada estiver a ler-me achará que não tomei os comprimidos ou que lhe roubei a varinha mágica para fazer uma espécie de "puré" de emoções de crocodilo... Mas não, custa-me ver o quão importante é ter-se algo que nos ajude a levantar a mão e gritar: "- Estou aqui! Lembras-te de mim?!"
Sem o assumir, muitos homens de bigode, desejam que as fadas não sejam meros jogos imaginários e perversos servidos em bandejas à custa de um cartão de crédito... Tomaram os homens (inclusive os que não o são!) ter uma fada que os guiasse por eles mesmos para lhes mostrarem o quanto perdem em não acreditar neles mesmos, ao contrário do que anunciam... é que a fada ou o que quer que lhe chamem existe dentro de cada um de nós, e o seu nome é feminino apenas por uma questão de masculinidade exacerbada... Reparem que; em situações de aflicção, o único nome feminino porque apelam é... Mãe.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O Sexo da Solidão

Não sei se a palavra "sex" continua a ser a (supostamente) mais colocada nos motores de busca da Internet mas que há muito foi verdadeiramente ultrapassada, lá isso foi. Daquilo que vou lendo, ouvindo e analisando... a palavra mais colocada naquelas janelas com vista para o mundo chama-se "solidão"... E cada vez mais vejo que as pessoas estão sós, que deixam de investir em amizades para evitar decepções, que deixam de acreditar em pessoas para não saírem feridas, que deixam de "ter" família porque esta está cada vez mais distante, fisicamente ou não... Enfim, os estudos não contabilizam grandes somas nas procuras de "solidão" porque ela subdivide-se em milhares de sinónimos, fintando desta forma as estatísticas que vêm no sexo e no dinheiro a resposta para todas as dúvidas, a solução para todos os milagres.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Talvez... Fèrias.

Estou de fèrias... mas regresso brevemente com novos "assuntos" que merecem, no mìnimo, um... Talvez.
Estao a ser "trabalhados" à distancia e sò nao sao publicados por falta de tempo...

sábado, 19 de janeiro de 2008

Galo e Galinha

Ainda ontem me deparei com uma daquelas tristes cenas em que ela abre a porta do carro e ameaça sair em plena autoestrada... no meio de uns gritos e de uns estalos dados com a mão (dele) que não segura no volante.
Veio-me logo à cabeça aquela tese do "entre marido e mulher não se mete a colher", mas por outro lado fiquei indignado comigo por não ter parado o carro e armado-me em "polícia social"... Se calhar levava um estalo dos dois e... viagem para que te quero...
Fiz todo o meu caminho a pensar nas razões para prosseguirem a "viagem deles" e cheguei à triste conclusão que, na maior parte das vezes, são necessárias muitas "aberturas de porta do carro" para que a autoestrada que ultrapassou a portagem deixe de ser um calvário para se transformar numa via mais verde.

Veneno

Há quem diga que as mulheres são umas cobras, que serpenteiam, que rastejam em silêncio e que mordem num ápice...
Se calhar até as há, e devem fazer muito mais do que aqui refiro, mas sou daqueles que entende que uma cobra - apesar de as odiar, pode muito bem passar ao lado e que o veneno só perfura as "peles" mais disponíveis. Às verdadeiras e anunciadas "cobras" trato-as com desprezo, às "víboras" trato-as com "contra-veneno" e às jibóias trato-as com "distância"...
Tudo isto para referir que, como em tudo, há de tudo... inclusive nas mulheres, com pele mais lisa ou rugosa.
Ahh, e mais do que ter receio das cobras, há que ter sempre por perto um antídoto, é que a mordida da cobra pode sempre inverter-se... com um bom ferrão.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Tombos

Quem foi que inventou os telemóveis, atrevam-se e digam-me... que eu vou-lhe à "bateria"...
Lá no meu tempo é que tinha piada, dava-se corda ao "bicho" e ele só parava quando a corda se ia até ao tutano... Hoje não, tenho que levar com um som intragável de indicativo de telejornal de televisão "terceiromundista" que em vez de se calar vai buscar fôlego não sei onde e ainda "berra" mais alto... Não há paciência para tanta tecnologia, é que acorda-me até na sesta com aquele ar inocente de quem só irritou porque alguém o pediu... E tem o "plástico" de afirmar que fui eu quem pediu?! Fui?! Bem, se fui não interessa porque da forma atarantada com que acordo já nem sei onde fica o WC para fazer o "xi-xi" da praxe... (- Ai, os chinelos não!...)
Malditos telemóveis armados em despertadores de nova geração... Se não fosse ter o número de quem amo atirava-te da mesinha de cabeceira abaixo como fazia ao teu avô... E olha que ele nunca reclamou dos tombos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Pecar ou não Pecar

Hoje assaltou-me uma duvida; afinal o que é o pecado? Sim, o que é o pecado?
Mas também tenho outras perguntas para as quais gostaria de ter resposta: Quem peca? Quem avalia os pecados? Quem faz "delete" aos pecados? Quem está isento dos pecados? Quem contorna os pecados? Quem desfruta dos pecados? Quem paga pelos pecados dos outros?
Isto para não falar de outras questões tais como: O pecado é bom ou mau? Onde se deve e não deve pecar? O pecado pode ser descontado no IRS? Qual é o melhor pecado? Quem "veste" os pecados? De que cor é o pecado? É "in" pecar? Qual é o recorde de pecados? Quanto custa um bom pecado? Há pecados em saldo?
Enfim, com todas estas questões e para evitar pecar nas respostas, o melhor mesmo é ir vivendo, já que a vida também é pecado, e ninguém tem nada a ver com isso.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Ufa!

Isto de ir ao médico não tem muito a ver comigo, mas devido a tanta insistência "lateral"... lá vou de quando em vez, e sempre com uns meses de atraso.
Não sei, é esquisito... já sei que ele vai tecer os mesmos comentários e dizer-me para deixar 1 ou 2 empregos, receitar-me uma "catrefada" de medicamentos, pedir-me mais uma série de exames que odeio e... rematar com a célebre "- Olhe que é preciso cuidar-se!"...
Confesso que até é simpático e tem uma visão menos "antiga" das vivências dos dias que correm... Mas o que mais me incomoda é sair de lá com mais 6 kg de peso na consciência e certo de que vou ter que cumprir "quase à risca" os recados que trago na ainda fresca memória... Que maçada, e logo a cerveja e o cigarro que até gostam da minha companhia... Bem, ao menos não me internou, livrei-me mais uma vez.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Consciência

Estes dias já me deparei com várias situações que englobam a fortuna que é um cêntimo, sim aquelas moedas que estragam as máquinas de lavar roupa, que nunca temos na carteira e que, afinal, servem para acertar as contas.
Hoje, por exemplo, pediram-me um cêntimo para me darem o valor "arredondado"... e eu menti descaradamente dizendo que não tinha, tendo sempre umas dezenas de moedas microscópicas no "mealheiro" do carro a uns 50 metros de distância...
Sim, foi assediado pela "preguicite" dos sapatos e pela justificação de não valer o esforço... Lá fiquei com 1 cêntimo a mais mas com um peso (leve!) na consciência, peso esse que só foi ultrapassado uns minutos depois quando - na mesma empresa, recebi um cêntimo de troco e "recusei-me" a levanta-lo.
Tudo isto para demonstrar que 1 cêntimo pode fazer a diferença, quanto mais não seja na consciência.
Neste momento, só me dá vontade de enviar todas as centenas de moedas de 1 cêntimo que andam espalhadas pela casa para uma daquelas organizações que pedem que lhes enviem 1 cêntimo... para conseguirem fazer "grandes" milagres.
Se vou fazê-lo?! Talvez,... dependendo do peso que o cêntimo tiver na consciência.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Anéis Corrompidos

A bijutaria continua a ser uma excelente forma de adornar os dedos e os olhares... O pior é quando o latão não está no anel mas sim nas mãos.
Esta mania de andar de dedo em riste tem muito que se lhe diga, principalmente que se reprove. Parece que adoptamos a sociedade do "Juiz Indicador" onde muitos acusam por sugestão, inclusive de estranhos. Detesto o "diz que disse" versão "updated" que circula nos cafés, nas revistas e nos olhares de um autocarro.
Já não há respeito pelo "aquele" nem crédito pelo "outro". Só se pensa no "esfola solidário" de palavra fácil onde o que conta é o que se ouve e não o que se vê.
Coitados dos dedos que seguem ordens de cérebros menos "brilhantes", aqueles que se vendem ao sabor dos "repentes" de gentes que mais não têm do que transformar a vida de terceiros em novelas de escalão terciário.
Se os anéis mordessem, muita gente ficariam sem dedos, que não apenas os indicadores.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Provas Falsas

E a tal história de analisar o Amor à lupa continua ao longo dos milénios sem que se aprenda a valoriza-lo nas devidas essências e vertentes. Só a dor provoca ensinamentos de amor, e lá continua o triste do ser humano virado para o desrespeito pelo amor, o desprezo pelo amor e, pior ainda, o esquecimento do amor.
Falo concretamente daqueles gigantescos exemplos de pessoas que fazem tudo para conquistar o amor e depois, vá-se lá entender porquê, abandonam-no à "sua sorte", deixando de o alimentar, de o cuidar, de o vestir... de o amar.
O Amor é quase como um filho que tem que se ajudar a crescer, que tem que se proteger, que tem que se Amar... E depois, quando a surpresa gera o fim ou danos colaterais, vão a "tribunal" de amigos e vizinhos apresentar provas de que foram sempre excepcionais, que não houve ninguém que merecesse tanta atenção e dedicação... Enfim, devem estar a referir-se ao início, quando investiam o "dava tudo para te ter aqui"... e não ao facto de o terem abandonado numa autoestrada de "desamor"...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

- Está um sol!

Aqui está uma das melhores invenções de sempre, sejam os óculos de sol vermelhos, raibantes, prémio do Skip ou D&B da feira de Custóias... Os óculos de sol chegam a ser melhores amigos do que o cão, melhores companheiros do que o Ferrari e melhor adereço do que um cartão de crédito dourado.
Os óculos de sol servem para quase tudo, inclusive para disfarçar os estados de espírito que cada vez mais estão à flor da pele, independentemente do dia da semana.
Faça chuva ou faça sol, não há dia em que não "vista" os óculos de sol,... Não vão os outros perceber por onde e como os vejo...

sábado, 5 de janeiro de 2008

Mexe-te!

Estamos na era da solidão, na moda do "estar orgulhosamente e tristemente só"... E isso irrita-me solenemente, principalmente numa altura em a comunicação está no auge, na altura em que se consegue ocupar todos os minutos de um dia...sem ser necessária grande imaginação ou poder de improviso.
Porque carga de água tanta gente teima em estar só, em aceitar ser vitima de si mesmo, em ter fé que um dia isso se alterará sem mexer uma palha?!
Será uma espécie de auto-flagelação assente em directrizes erradas? Penso que sim.
Não falta gente ao virar da esquina, não falta gente com vontade de ser companhia, não faltam afazeres dos mais diversos feitios, não faltam sugestões e convites para tudo e mais alguma coisa... Por isso, e se tanta gente continua a chorar a sua proclamada solidão, resta-me pensar que é uma opção egoísta vincada numa teimosia extrema de nada fazer para "falar com o próximo".
E tu, continuas a acreditar que está só... no mundo?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Cotonete

- Ei, os Bon Jovi! P'ra semana vou comprar o dos Europe, e o dos Dire Straits... Se der ainda compro o dos Bahaus e o do Leonard Cohen...

Entre os Duran Duran e os Cure dá sempre para lembrar os Iron Maiden que fizeram as delícias auditívas de quem também ouvia Eurythmics, Mission, Billy Idol, Bryan Adams, U2 e aqueles outros dos Erasure que, por sinal, competiam directamente com os Kajagoogoo, Malcolm McLaren, e o freak do King...

Qual GNR qual quê, o que dá é ver o poster da Samantha Fox na frente do dos "azeiteiros" Bros, mesmo ao lado da entrevista em Alemão aos Scorpions e aos Queen que se lê na Bravo com a capa dos Modern Talking...

E nesta mistura do género Frankie goes to Hollywood chego à conclusão que, se calhar, não "riscava" nenhum deles, dos discos,... está claro. É que entre o que ouço e o que ouvia, venha o "cotonete" e escolha.

Aguenta Coração

Há tanto quem teime em investir nas relações de "ódio-ódio", e a auto-desculpa é sempre servida com o medo da solidão, com as virtudes que já não se encontram e com a "paciência" que já não dá "frutos" à eternidades...
Maldita mania essa de teimar no "sim" quando aos olhos do/a próprio/a está visto que existe um redondo "não"... Pior ainda são aqueles casos que insistem em manter o calendário em contagem crescente só para provar (não prova nada!) que há "altos e baixos" e que o novo ano trará as qualidades que foram prometidas antes do "nó", seja ele oficial ou por "afinidade".
Já não há pachorra para tanta burrice junta, feita de uma amálgama de medo com retoques de fé... quanto o santo já partiu, nessas relações de barro.
Se os cacos já existem, porquê continuar a exibir a "loiça"...?

Olha Bem!

Ai porque tem uns olhos lindos, ai porque tem um olhar de morrer, ai porque "despe-me" com os olhos... e passatempos afins. Tudo sempre em função do olhar, dos olhos... O problema é quando não se olha bem para os olhos, quando não se traduz o verdadeiro olhar... a procura da tal profundeza que se publicita sem pedir o "comprovativo"...

Por acaso o olhar tem a mesma "beleza" depois da primeira chatice...? E depois do primeiro ódio, continua a merecer tamanhos elogios?!

É, não faltam olhos falsos por aí, pena é que haja quem não saiba distinguir os verdadeiros dos de "desenhos animados",... e depois levam-se murros nos olhos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sem Lume

Fazem-me confusão os casamentos por conveniência, e nem falo daqueles virados para os cifrões,... é que nesses ainda há um amor; o amor ao dinheiro ou ao poder... O que realmente me incomoda são os casamentos por "feeling", aqueles em que numa noite de shots um dos elementos propõe casar-se para o resto da vida sem saber que "pasta dos dentes" o outro prefere.
Logicamente que não resultam e ainda se dão ao "impagável luxo" de passar pela etapa do "ter um filho" porque é isso que faz falta à "ralação"...
Infelizmente esse "petit probléme" transforma-se em vários problemas e, pior ainda, causa problemas a quem não pediu para nascer ou fazer parte duma "negociação de absinto" feita numa qualquer discoteca da moda.
É triste ver tantos casais de ocasião desfeitos à custa de um gesto precoce como se a união de duas vidas fosse um cigarro em tempo de secundário...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Barrete

Isto de se enfiar o barrete tem muito que se lhe diga, embora na maior parte das vezes em segredo porque, logicamente, ninguém gosta de assumir o uso de tal "adereço", principalmente nas primeiras horas, dias, semanas...
Claro está que tem que haver quem o enfie e quem o deixe enfiar... E esta é uma situação que gera diferentes perspectivas, diferentes "estares"... e não faltam barretes para todos os tamanhos e "apetites".
É que com mais ou menos barretes, o importante é que os consigamos superar de cabeça mais ou menos erguida.
Cá por mim, nada adepto a este tipo de "indumentária", vou tentando fugir a "sete cabeças"... mas cheira-me que a qualquer instante me enfiam barretes, seja nas contas ou nas histórias... É que a vida, muitas vezes, é um enorme barrete.

Olhares

Lá se foi a moda do "pouco pano" com a chegada efectiva do Inverno, atrasado como tem sido hábito nos últimos anos... E isto deve ser uma terrível dor de cabeça para as mulheres que olham com desdém para o guarda-roupa e repetem vezes sem conta a frase "- Não tenho nada para vestir!".
Não sei se é por elas ou pelo decréscimo de olhares masculinos (e femininos!), mas as mulheres ficam incomodadas com a chegada do Inverno,... Por vezes até parece que a muita roupa lhes tira o brilho, a alegria, as atenções... Não concordo, entendo que não é a ausência de pano que faz o "ramo" e sou da opinião que os homens preferem usar a imaginação em detrimento do óbvio. Mas, vá-se lá entender as mulheres... que "fintam" a provocação com recurso à maquilhagem e outros adereços. Tudo por um olhar, tudo por muitos olhares... principalmente o delas e para elas. (risos)

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Conversão

Aí está, já não cheiramos a tabaco, já não sabemos a tabaco, já não comemos do prato dos outros com o nosso fumo... Quer dizer, a lei começou hoje e parece que me estou a habituar ao Euro, com contas e mais contas...

Onde posso ou não posso puxar de um cigarrito? Onde posso dar umas "passas" às escondidas? Onde é a farmácia mais próxima? Sim, porque eu só preciso da força de vontade...

Mas, assim de repente, até parece que os fumadores passaram a maus da fita com toda a gente a olhar "de lado"... numa aparente ameaça do tipo "chamo a polícia"...

Bem, vamos lá aprender a fazer a conversão dos cigarros em espaços de forma a que com mais esta "nova moeda" não saiamos de bolsos furados...

* Só mais uma nota: pode ser mais problematico ser fumador do que drogado, inclusive em termos legais.

Esfregão de Aço

É preciso lavar as mãos, usar um detergente forte e um daqueles esfregões de aço que consiga retirar tudo o que de mal te passou pelas mãos... É que está aí um novo ano e não podes andar com as mãos nesse estado, cheias de erros, falhas, injustiças, desrespeito, má educação...
Faz favor de lavar as mãos do errado que fizeste ao longo de 2007, isto se quiseres sentir-te mais limpo em 2008... E olha que se não lavares as mãos estás sujeito a "não comer" ou a levar uma "reguada"...
É preciso teres respeito pela vida, por ti e pelos outros... e, se vires bem, ao longo de um ano, cansaste-te de sujar as mãos com os erros que repetes e que ficam sempre inscritos nas tuas "palmas".